Conheça uma composteira orgânica de buraco
Bioarquitetura, Água da chuva, Energia solar, Terraarquitetura, Hortas orgânicas, Sementes Crioulas, Produtos sustentáveis, Reúso de materiais, Técnicas construtivas, Materiais sustentáveis, Arquitetura Bioclimática, Sistemas produtivos, Vida autossuficiente, Compostagem, Arquitetura vernácula, Eficiência energética e Método de projeto
terça-feira, 16 de fevereiro de 2021
Conheça uma composteira orgânica de buraco
sábado, 6 de fevereiro de 2021
A cultura da sustentabilidade e os ODSs
É muito importante que os gestores públicos utilizem os conceitos sustentáveis na concepção e construção de edifícios por três motivos principais: economia futura com o retorno do investimento obtido com o projeto diferenciado; redução do impacto ambiental e a minimização das emissões de gás carbônico; e concretização das ideias e conceitos de economia mediante o exemplo para a sociedade do uso dos sistemas sustentáveis, disseminando, assim, a Cultura da Sustentabilidade, que é um conjunto de atitudes simples, diretas e diárias, as quais todos os cidadãos podem acatar no intuito de beneficiar a comunidade, e que visam também reforçar o segundo motivo, promovendo a redução do impacto imediato das ações cotidianas dos seres humanos no meio ambiente. Essas mudanças de atitude envolvem não só as ações pessoais, familiares e dos grupos sociais a que pertencemos, mas também as mudanças nas políticas públicas, engenharia das cidades, mudança de paradigma dos projetos técnicos, criação de redes de informação e compartilhamento e uma visão sistêmica e holística de nossa relação com o meio ambiente.
A partir de uma visão sistêmica, as propriedades das partes
de um projeto são, na verdade, as propriedades do todo e surgem das interações
entre todas elas, e que, se forem separadas, perdem suas propriedades
originais.
Observar um fenômeno,
um projeto ou a própria natureza pela ótica holística significa transitar
livremente entre parte e todo, buscando as conexões entre os elementos que, na
teoria sistêmica, são chamados de hólons – entidades que, dependendo do ponto
de vista, podem ser analisadas como a própria parte ou como o grande todo.
Muitos são os conceitos que permeiam uma arquitetura holística e sustentável.
Destacamos sete conceitos fundamentais que serão tratados de
forma pormenorizada neste livro:
1. Redução do desperdício;
2. Eficiência; 3. Redução do impacto no meio ambiente;
4. Minimização de descarte de resíduos;
5. Maximização de reúso dos insumos;
6. Compromisso com o
conforto;
7. Acessibilidade e respeito às necessidades das pessoas.
Por outro lado, é
importante destacar que o desenho e a concepção do edifício deve ser
fundamentado não só pelos aspectos técnicos e econômicos mas também pela ética
e compromisso social, como estabelecem os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODSs) preconizados pela
Organização das Nações Unidas e que devem ser implantados por todos os países,
sem restrição, até 2030. (ONU)
São dezessete os Objetivos que devem ser sempre analisados sob
a perspectiva holística na medida em que um complementa o outro e todos formam
um conjunto coerente, ético e comprometido com o incremento da qualidade de
vida e felicidade humana:
ODS 1: Erradicação da pobreza com melhoria da distribuição
da riqueza e redução da gigantesca diferença existente na qualidade de vida das
comunidades dentro dos países e entre os países;
ODS 2: Fome zero e agricultura sustentável com a redução
drástica dos agrotóxicos e incentivo à economia familiar;
ODS 3: Saúde e bem estar com melhoria da qualidade de vida;
ODS 4: Educação de qualidade como condição da formação de cidadãos éticos, bem
preparados e qualificados para prover qualidade e bem estar à família;
ODS 5: Igualdade de gênero;
ODS 6: Água potável e saneamento como meio de promover saúde
e eliminar a disseminação de patógenos;
ODS 7: Energia limpa e acessível à população rural e urbana
como eficaz meio de reduzir drasticamente a dependência dos combustíveis
fósseis;
ODS 8: Trabalho descente e crescimento econômico, acrescido
de incremento na satisfação pela vida e felicidade;
ODS 9: Indústria, inovação e infraestrutura básica e de
ponta para todas as comunidades, baseada na cooperação científica e
disseminação do conhecimento;
ODS 10: Redução das desigualdades econômicas, porém com a
manutenção de culturas autóctones;
ODS 11. Cidades e comunidades sustentáveis de baixo impacto
ambiental e reduzidas emissões de gás carbônico;
ODS 12. Consumo e produção responsáveis com a redução do desperdício
e eliminação do supérfluo;
ODS 13. Ação contra a mudança global do clima a partir
prioritariamente da redução das emissões de gases de efeito estufa e promoção
da absorção desses gases através do plantio de árvores;
ODS 14. Vida na água com a manutenção da biodiversidade
aquática, controle da pesca predatória e despoluição;
ODS 15. Vida terrestre com a manutenção dos biomas originais
e recuperação de áreas degradadas.
ODS 16. Paz, justiça e instituições eficazes com a
eliminação das guerras, redução drástica da circulação de armas, combate à
corrupção e valorização ética dos cidadãos;
ODS 17. Parcerias e meios de implementação através das redes
de compartilhamento, economia colaborativa e eliminação de barreiras restritivas da livre disseminação
do conhecimento.
Trecho copiado do livro
PROJETO DE EDIFÍCIOS PÚBLICOS SUSTENTÁVEIS
Baixar gratuitamente em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/562746
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
O Edifício Sustentável
"Ao afirmarmos que uma pessoa, grupo, rede de processos ou projeto é sustentável, aferimos que o mesmo é capaz de se manter utilizando as limitações dos recursos disponíveis do nosso patrimônio natural, tais como a água, o potencial energético e a biodiversidade, sempre economizando, conservando, reusando e reciclando quando necessário e possível.
É também capaz de compartilhar, independentemente de quantidades, os bens a que se tem acesso. Por fim, é responsável por educar e formar cidadãos éticos e responsáveis, que saibam, no presente e no futuro, bem gerir o patrimônio natural finito do nosso planeta.
Nesse contexto, o edifício sustentável é aquele capaz de proporcionar benefícios na forma de conforto, funcionalidade, satisfação e qualidade de vida sem comprometer a infraestrutura presente e futura dos insumos, gerando o mínimo possível de impacto no meio ambiente e alcançando o máximo possível de autonomia. "
Trecho copiado
do livro
PROJETO DE
EDIFÍCIOS PÚBLICOS SUSTENTÁVEIS
Baixar
gratuitamente em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/562746
sexta-feira, 13 de novembro de 2020
domingo, 27 de setembro de 2020
O que são Jardins Produtivos?
O que são Jardins Produtivos?
por Mário Hermes Stanziona Viggiano
No jardim
produtivo as plantas somente ornamentais são substituídas por plantas úteis, mas
que possuem potencial estético.
Cada
planta do jardim produtivo deverá comportar as duas funções: utilidade e
estética. Exemplo: ervas aromáticas, flores comestíveis, palmeiras de frutos
comestíveis, frutíferas arbustivas.
Como
exemplo de algumas principais espécies para os jardins produtivos, podemos
citar: banana, mamão, alecrim, lavanda, babosa, ananás, hortelã, cajá-manga
anão, louro, café, tomilho, sálvia, manjericão, manjerona, berinjela,
cajuzinho, pitanga e pimenta.
Um tipo de
jardim produtivo tem chamado atenção nos últimos anos e ganhado adeptos nas
áreas urbanas: É o que utiliza as PANCs – Plantas Alimentícias Não
Convencionais –, que são ervas ou arbustos que nascem espontaneamente, são
fáceis de cultivar
e que podem ser utilizados na
alimentação humana.
Trecho
extraído do livro PROJETO DE EDIFÍCIOS PÚBLICOS SUSTENTÁVEIS, que pode ser
baixado gratuitamente em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/562746
#jardim
#biodiverso #paisagismo #sustentabilidade #arquitetura paisagística
#arquitetura
sábado, 19 de setembro de 2020
O que são Jardins biodiversos?
Paisagismo sustentável 1
O que são
Jardins biodiversos?
Por Mário
Hermes Stanziona Viggiano
Os
Jardins biodiversos são jardins nos quais o crescimento e a sinergia
entre as plantas, os animais, o clima e o solo
são incentivados ao extremo. São plantadas muitas espécies diferentes e a manutenção
é reduzida, deixando que os indivíduos vegetais mais aptos progridam e se
propaguem.
A
sinergia está associada à ação ou trabalho em cooperação entre dois ou mais
elementos e ocorre quando ambos se beneficiam.
No caso
dos jardins, a sinergia ocorre entre os micro-organismos presentes no solo e as
plantas que deles necessitam para absorver os nutrientes.
Muitas
vezes, o jardim biodiverso se desenvolve espontaneamente a partir de um núcleo
plantado originalmente.
São
jardins de cores e texturas com complexidade visual. A biodiversidade é
estendida à microfauna, proporcionando revitalização e saúde do solo.
Trecho extraído do livro PROJETO DE EDIFÍCIOS PÚBLICOS SUSTENTÁVEIS,
que pode ser baixado gratuitamente em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/562746
#jardim #biodiverso #paisagismo #sustentabilidade #arquitetura paisagística
#arquitetura
quarta-feira, 9 de setembro de 2020
Payback nas construções públicas
Payback nas construções públicas
Por Mário
Hermes Stanziona Viggiano
Para se avaliar o quanto de economia um sistema sustentável, material ou processo pode proporcionar ao ser aplicado nas construções sustentáveis, deve-se fazer a análise do período de retorno do investimento ou payback, que é o espaço de tempo compreendido entre a quitação do investimento e o término da vida útil do sistema ou produto envolvido, período esse em que o investimento gera a redução de despesas.
É
obrigação dos gestores, avaliar a economicidade dos sistemas e apresentar ao
ordenador de despesas os estudos de retorno de investimento para que a decisão
de uso de determinada solução seja, sempre, embasada em dados técnicos e não em
suposições.
Um estudo
de viabilidade completo deve apresentar não só o ponto de payback, mas também as necessidades
técnicas e de manutenção de todos os sistemas.
Ao
especificar um material ou processo o gestor deve ter a consciência do impacto
dessa compra ao longo do tempo. Muitas vezes o “menor preço” que se apresenta
no momento da aquisição, não será o melhor ao longo de toda a vida útil do
material ou sistema.
Consideremos
o processo de compra de lâmpadas. A lâmpada “A” custa dez Reais e tem
durabilidade de duas mil horas de uso. A lâmpada “B” custa trinta Reais, mas
dura dez mil horas. A compra da lâmpada “B” é mais vantajosa, pois, apesar de
custar três vezes mais, tem durabilidade cinco vezes maior do que a lâmpada “A”.
A
economia não se resume aos processos de compra, mas também à redução do
desperdício.
Trecho extraído do livro PROJETO DE EDIFÍCIOS PÚBLICOS SUSTENTÁVEIS,
que pode ser baixado gratuitamente em:
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
O Capitalismo Natural e a construção de edifícios
O Capitalismo Natural e a construção de edifícios
Por Mário Hermes Stanziona Viggiano
Construir prédios de baixa emissão de gases de efeito estufa e consumo de materiais de reduzido impacto ambiental fazem parte de uma tendência de consenso, extremamente lógica, que se insere em uma “filosofia” capitalista que alguns autores chamam de Capitalismo Natural. (1)
O conceito remonta à década de 1990, com o livro The Ecology of Commerce, de Paul Hawken, que, simultaneamente com os estudos de Amory e Hunter Lovins, forjaram o termo Capitalismo Natural em publicação, com o mesmo nome, de 1999:
“No próximo século, com a população duplicada e os recursos disponíveis per capita reduzidos à metade ou em três quartos, pode ocorrer uma transformação notável na indústria e no comércio. Graças a essa transformação, a sociedade terá condições de criar uma economia vital que consuma radicalmente menos material e energia. Tal economia será capaz de liberar recursos, reduzir o imposto de renda das pessoas físicas, aumentar a despesa per capita na solução dos problemas sociais (ao mesmo tempo que restringe tais problemas) e começar a reparar os danos causados ao meio ambiente. Essas transformações necessárias, se implementadas adequadamente, promoverão a eficiência econômica, a preservação ambiental e a justiça social.” (HAWKEN, 2007).
O conceito matriz de Capitalismo Natural, abrange quatro princípios:
1. Produtividade radical dos recursos – obtenção de produtos e processos de melhor qualidade utilizando menos trabalho e muito menos energia e recursos naturais. Como exemplo temos os materiais e sistemas que operam com várias funções, como os telhados fotovoltaicos que protegem a edificação e geram energia;
2. Biomimetismo – transformação eficiente dos materiais, equipamentos e processos de forma a reduzir o desperdício a partir do redesenho nos moldes de linhas biológicas com a reciclagem total dos materiais. Exemplo dos processos de reúso de águas que chegam a proporcionar três diferentes e sucessivos usos distintos antes do descarte;
3. Economia de serviço e fluxo – transformação da relação capitalista de possuir os bens para o conceito de adquirir os serviços e benefícios do bem. Um bom exemplo da economia de serviço e fluxo são os contratos de outsourcing de cópias e impressão nos quais a instituição contrata os serviços de uma empresa que coloca à disposição as impressoras nos locais determinados pela contratante e se responsabiliza pela manutenção, troca e reposição, recebendo somente o valor apurado relativo ao número de cópias e impressões.
4. Investimento em capital natural – reinvestimento na sustentação, restauração e expansão do capital natural através da manutenção e recuperação do Patrimônio Natural (matas, rochas, cursos d’água, biodiversidade etc). Exemplo das agroflorestas urbanas implantadas em áreas degradadas que absorvem o gás carbônico e simultaneamente produzem alimento humano e animal, além de incrementar a biodiversidade. (HAWKEN, 2007)
(1) Muitas vezes confundido com o termo
midiático Economia Verde.
Trecho extraído do livro PROJETO DE EDIFÍCIOS PÚBLICOS SUSTENTÁVEIS,
que pode ser baixado gratuitamente em:
domingo, 6 de setembro de 2020
NÚMERO 3 DA REVISTA PINÁCULO
Compartilho a noticia:
Saiu o número 3 da Revista Pináculo, a primeira dedicada exclusivamente aos estudantes de Arquitetura.
É grátis! Basta enviar mensagem para
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
O que são Vínculos de Proximidade no projeto de arquitetura?
O que são Vínculos de Proximidade no projeto de arquitetura?
Por Mário Hermes Stanziona Viggiano
São
estudos de relação entre os espaços de um projeto funcional.
No
estudo, cada ambiente é analisado em relação a todos os outros por meio dos
seus VÍNCULOS DE PROXIMIDADE, ou seja, da necessidade de estar perto ou não do
espaço de referência.
São
analisadas três gradações de vínculos: forte, média e fraca.
No
exemplo, representado por uma MATRIZ DE VÍNCULOS para um centro de treinamentos,
o hall de acesso precisa estar bem próximo do auditório, salas de aula,
sanitários e sala de espera, distância média para a diretoria e pode estar mais
distante do almoxarifado, copa, apoio administrativo e apoio didático.
O
estudo dos vínculos é muito útil na solução do arranjo de programas complexos
como hospitais, aeroportos e faculdades.
Trecho extraído do livro PROJETO DE EDIFÍCIOS PÚBLICOS SUSTENTÁVEIS,
que pode ser baixado gratuitamente em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/562746
#vínculosdeproximidade #vínculos #método #arquitetura
#projetodearquitetura #métododeprojeto
Arquivo do blog
-
▼
2023
(17)
-
▼
outubro
(6)
- Como produzir as próprias #sementes de verduras e ...
- O que é #TOPOFILIA #lugares #urbanismo #paisagem #...
- Como fazer #mapas #mentais introdução à técnica #g...
- #shousugiban Teste #estanqueidade e absorção da #m...
- Como produzir #brotos comestíveis de #coentro na á...
- Como usar a #casca de ovo moída como #adubo e na #...
-
▼
outubro
(6)