Payback nas construções públicas
Por Mário
Hermes Stanziona Viggiano
Para se avaliar o quanto de economia um sistema sustentável, material ou processo pode proporcionar ao ser aplicado nas construções sustentáveis, deve-se fazer a análise do período de retorno do investimento ou payback, que é o espaço de tempo compreendido entre a quitação do investimento e o término da vida útil do sistema ou produto envolvido, período esse em que o investimento gera a redução de despesas.
É
obrigação dos gestores, avaliar a economicidade dos sistemas e apresentar ao
ordenador de despesas os estudos de retorno de investimento para que a decisão
de uso de determinada solução seja, sempre, embasada em dados técnicos e não em
suposições.
Um estudo
de viabilidade completo deve apresentar não só o ponto de payback, mas também as necessidades
técnicas e de manutenção de todos os sistemas.
Ao
especificar um material ou processo o gestor deve ter a consciência do impacto
dessa compra ao longo do tempo. Muitas vezes o “menor preço” que se apresenta
no momento da aquisição, não será o melhor ao longo de toda a vida útil do
material ou sistema.
Consideremos
o processo de compra de lâmpadas. A lâmpada “A” custa dez Reais e tem
durabilidade de duas mil horas de uso. A lâmpada “B” custa trinta Reais, mas
dura dez mil horas. A compra da lâmpada “B” é mais vantajosa, pois, apesar de
custar três vezes mais, tem durabilidade cinco vezes maior do que a lâmpada “A”.
A
economia não se resume aos processos de compra, mas também à redução do
desperdício.
Trecho extraído do livro PROJETO DE EDIFÍCIOS PÚBLICOS SUSTENTÁVEIS,
que pode ser baixado gratuitamente em:
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