domingo, 27 de setembro de 2020

O que são Jardins Produtivos?


O que são Jardins Produtivos?

por Mário Hermes Stanziona Viggiano

No jardim produtivo as plantas somente ornamentais são substituídas por plantas úteis, mas que possuem potencial estético.

Cada planta do jardim produtivo deverá comportar as duas funções: utilidade e estética. Exemplo: ervas aromáticas, flores comestíveis, palmeiras de frutos comestíveis, frutíferas arbustivas.

Como exemplo de algumas principais espécies para os jardins produtivos, podemos citar: banana, mamão, alecrim, lavanda, babosa, ananás, hortelã, cajá-manga anão, louro, café, tomilho, sálvia, manjericão, manjerona, berinjela, cajuzinho, pitanga e pimenta.

Um tipo de jardim produtivo tem chamado atenção nos últimos anos e ganhado adeptos nas áreas urbanas: É o que utiliza as PANCs – Plantas Alimentícias Não Convencionais –, que são ervas ou arbustos que nascem espontaneamente, são fáceis de cultivar

e que podem ser utilizados na alimentação humana.

Trecho extraído do livro PROJETO DE EDIFÍCIOS PÚBLICOS SUSTENTÁVEIS, que pode ser baixado gratuitamente em:

https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/562746

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sábado, 19 de setembro de 2020

O que são Jardins biodiversos?


Paisagismo sustentável 1

O que são Jardins biodiversos?

Por Mário Hermes Stanziona Viggiano

Os Jardins biodiversos são jardins nos quais o crescimento e a sinergia entre as plantas, os animais, o clima e o solo são incentivados ao extremo. São plantadas muitas espécies diferentes e a manutenção é reduzida, deixando que os indivíduos vegetais mais aptos progridam e se propaguem.

A sinergia está associada à ação ou trabalho em cooperação entre dois ou mais elementos e ocorre quando ambos se beneficiam.

No caso dos jardins, a sinergia ocorre entre os micro-organismos presentes no solo e as plantas que deles necessitam para absorver os nutrientes.

Muitas vezes, o jardim biodiverso se desenvolve espontaneamente a partir de um núcleo plantado originalmente.

São jardins de cores e texturas com complexidade visual. A biodiversidade é estendida à microfauna, proporcionando revitalização e saúde do solo.

 

Trecho extraído do livro PROJETO DE EDIFÍCIOS PÚBLICOS SUSTENTÁVEIS, que pode ser baixado gratuitamente em:

https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/562746

#jardim #biodiverso #paisagismo #sustentabilidade #arquitetura paisagística #arquitetura


quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Payback nas construções públicas

Payback nas construções públicas

Por Mário Hermes Stanziona Viggiano

Para se avaliar o quanto de economia um sistema sustentável, material ou processo pode proporcionar ao ser aplicado nas construções sustentáveis, deve-se fazer a análise do período de retorno do investimento ou payback, que é o espaço de tempo compreendido entre a quitação do investimento e o término da vida útil do sistema ou produto envolvido, período esse em que o investimento gera a redução de despesas.

É obrigação dos gestores, avaliar a economicidade dos sistemas e apresentar ao ordenador de despesas os estudos de retorno de investimento para que a decisão de uso de determinada solução seja, sempre, embasada em dados técnicos e não em suposições.

Um estudo de viabilidade completo deve apresentar não só o ponto de payback, mas também as necessidades técnicas e de manutenção de todos os sistemas.

Ao especificar um material ou processo o gestor deve ter a consciência do impacto dessa compra ao longo do tempo. Muitas vezes o “menor preço” que se apresenta no momento da aquisição, não será o melhor ao longo de toda a vida útil do material ou sistema.

Consideremos o processo de compra de lâmpadas. A lâmpada “A” custa dez Reais e tem durabilidade de duas mil horas de uso. A lâmpada “B” custa trinta Reais, mas dura dez mil horas. A compra da lâmpada “B” é mais vantajosa, pois, apesar de custar três vezes mais, tem durabilidade cinco vezes maior do que a lâmpada “A”.

A economia não se resume aos processos de compra, mas também à redução do desperdício.

 


Trecho extraído do livro PROJETO DE EDIFÍCIOS PÚBLICOS SUSTENTÁVEIS, que pode ser baixado gratuitamente em:

https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/562746

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

O Capitalismo Natural e a construção de edifícios

O Capitalismo Natural e a construção de edifícios

Por Mário Hermes Stanziona Viggiano

Construir prédios de baixa emissão de gases de efeito estufa e consumo de materiais de reduzido impacto ambiental fazem parte de uma tendência de consenso, extremamente lógica, que se insere em uma “filosofia” capitalista que alguns autores chamam de Capitalismo Natural. (1)

O conceito remonta à década de 1990, com o livro The Ecology of Commerce, de Paul Hawken, que, simultaneamente com os estudos de Amory e Hunter Lovins, forjaram o termo Capitalismo Natural em publicação, com o mesmo nome, de 1999:

“No próximo século, com a população duplicada e os recursos disponíveis per capita reduzidos à metade ou em três quartos, pode ocorrer uma transformação notável na indústria e no comércio. Graças a essa transformação, a sociedade terá condições de criar uma economia vital que consuma radicalmente menos material e energia. Tal economia será capaz de liberar recursos, reduzir o imposto de renda das pessoas físicas, aumentar a despesa per capita na solução dos problemas sociais (ao mesmo tempo que restringe tais problemas) e começar a reparar os danos causados ao meio ambiente. Essas transformações necessárias, se implementadas adequadamente, promoverão a eficiência econômica, a preservação ambiental e a justiça social.” (HAWKEN, 2007).

O conceito matriz de Capitalismo Natural, abrange quatro princípios:

1. Produtividade radical dos recursos – obtenção de produtos e processos de melhor qualidade utilizando menos trabalho e muito menos energia e recursos naturais. Como exemplo temos os materiais e sistemas que operam com várias funções, como os telhados fotovoltaicos que protegem a edificação e geram energia;

2. Biomimetismo – transformação eficiente dos materiais, equipamentos e processos de forma a reduzir o desperdício a partir do redesenho nos moldes de linhas biológicas com a reciclagem total dos materiais. Exemplo dos processos de reúso de águas que chegam a proporcionar três diferentes e sucessivos usos distintos antes do descarte;

3. Economia de serviço e fluxo – transformação da relação capitalista de possuir os bens para o conceito de adquirir os serviços e benefícios do bem. Um bom exemplo da economia de serviço e fluxo são os contratos de outsourcing de cópias e impressão nos quais a instituição contrata os serviços de uma empresa que coloca à disposição as impressoras nos locais determinados pela contratante e se responsabiliza pela manutenção, troca e reposição, recebendo somente o valor apurado relativo ao número de cópias e impressões.

4. Investimento em capital natural – reinvestimento na sustentação, restauração e expansão do capital natural através da manutenção e recuperação do Patrimônio Natural (matas, rochas, cursos d’água, biodiversidade etc). Exemplo das agroflorestas urbanas implantadas em áreas degradadas que absorvem o gás carbônico e simultaneamente produzem alimento humano e animal, além de incrementar a biodiversidade. (HAWKEN, 2007)

(1) Muitas vezes confundido com o termo midiático Economia Verde.


Trecho extraído do livro PROJETO DE EDIFÍCIOS PÚBLICOS SUSTENTÁVEIS, que pode ser baixado gratuitamente em:

https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/562746

domingo, 6 de setembro de 2020

NÚMERO 3 DA REVISTA PINÁCULO

 Compartilho a noticia:


Saiu o número 3 da Revista Pináculo, a primeira dedicada exclusivamente aos estudantes de Arquitetura.
É grátis! Basta enviar mensagem para




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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

O que são Vínculos de Proximidade no projeto de arquitetura?

O que são Vínculos de Proximidade no projeto de arquitetura?

Por Mário Hermes Stanziona Viggiano

São estudos de relação entre os espaços de um projeto funcional.

No estudo, cada ambiente é analisado em relação a todos os outros por meio dos seus VÍNCULOS DE PROXIMIDADE, ou seja, da necessidade de estar perto ou não do espaço de referência.

São analisadas três gradações de vínculos: forte, média e fraca.

No exemplo, representado por uma MATRIZ DE VÍNCULOS para um centro de treinamentos, o hall de acesso precisa estar bem próximo do auditório, salas de aula, sanitários e sala de espera, distância média para a diretoria e pode estar mais distante do almoxarifado, copa, apoio administrativo e apoio didático.

O estudo dos vínculos é muito útil na solução do arranjo de programas complexos como hospitais, aeroportos e faculdades.

MATRIZ DE ESTUDO PARA OS VÍNCULOS DE PROXIMIDADE DE UM CENTRO DE TREINAMENTO


Trecho extraído do livro PROJETO DE EDIFÍCIOS PÚBLICOS SUSTENTÁVEIS, que pode ser baixado gratuitamente em:

https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/562746

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